Agora estou sozinha... (literatura infantojuvenil)

Literatura infantojuvenil brasileira década 1990 e anteriores
Sem celular ou internet, uma opção comum nesse período para os jovens era leitura.

Mercado de livro hoje é algo com pouca garantia, mas antigamente foi um ramo promissor.

E para quem era aborrescente até seus 17/18 anos havia obras voltadas especificamente pra esse público.

Um exemplo muito famoso era a Coleção Vagalume. Uma variedade de livros com capas chamativas e ainda algumas ilustras na narração. No fim entregavam boas histórias para o público alvo.

Eram histórias simples de fácil leitura. Portanto mais do que adequado a quem estava nessa fase de mudanças.
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Pedro Bandeira, o autor
Pedro Bandeira foi um autor famoso na época. Ele fez algumas histórias juvenis. E sempre no final do livro dizia que era um prazer escrever para o público que estava passando por essa fase. O mundo é dos jovens!
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Agora Estou Sozinha…
Agora Estou Sozinha… é mais uma obra juvenil. Leitura facílima e personagens relacionados ao período.

A leitura é no fim das contas rápida. Dando pra você terminá-la de uma só vez. São menos de 100 páginas e letras consideráveis, de tamanho relativamente grande. Parece mais um conto.

A história é sobre Telmah. Não se diz a idade de Telmah mas talvez tenha seus 14 anos. Ela tem um namorado e também sabe de algumas coisas próprias de quem passou pela fase da descoberta.

O cenário onde mora também não é exatamente claro. Mas parece ser uma mansão. Até longe da cidade.

Telmah está indignada porque sua mãe faleceu. Não só isso, seu pai já está pensando em casar. E ainda com a melhor amiga da mãe quando era viva. #Casosdefamíliastories

Telmah de repente começa a agir de maneira estranha. E a levam à clínica psiquiátrica.

Aí é uma aventura que o autor nem explica direito. Mas Telmah consegue sua vitória. Elucidando o que de fato aconteceu sobre a morte da mãe. Tinham falado ser ataque cardíaco.

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Personagens
São poucos e fáceis de memorizar. Todos bem aproveitados.

Telmah
Não se diz a idade mas já deve ter característica de moça. Possui um namorado. Está muito aborrecida com a situação. Sua mãe era uma pessoa que gostava muito. Ela também é apaixonada pela cachorra Filhinha. Chega a suspeitar de seu pai Cláudio.

Cláudio
É o paizão. O home da casa. Telmah termina suspeitando muito dele. Mas antes disso gostava muito de sua presença. Como o pai, mal a mãe faleceu, já tá pensando em se casar, a garota ficou muito brava.

Tiago
Namoradinho. Tiago é aquele garoto companheiro. Os dois se gostam, se amam. Os dois estão in love.

Doutor Poloni
Dando um clima de afastamento da cidade. Dr. Poloni é o médico da família. Sabe aquelas histórias antigas com um médico acompanhando? Esse é o Dr. Poloni.

Alice
Alice era a best friend da mamãe. Mas olha só, bateu as botas e ficou logo com o papai de Telmah. Alice sempre procura se favorecer, nem disfarça.

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Agora estou sozinha… - curiosidade
No final, como já é característica do Pedro Bandeira, um pouco a seu respeito e ele explicando a obra.

“Telmah” é simplesmente “Hamlet” ao contrário! Como diz, Hamlet é obra antiga que tem sua versão mais famosa a de Shakespeare. Hamlet você não precisa nem ter lido, é um conto já adaptado diversas vezes mas sempre de maneira “subliminar”.

Como exemplo famoso o Rei Leão. Isso mesmo, a versão da Disney.

Essas histórias contam alguém destronado. Mas quem ficou dá um jeito de resolver a situação para quem deveria de fato ter o reino.

E em Agora Estou Sozinha… há uma cena logo no início de Telmah se comunicando com a falecida mãe.


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