A Estrela do Hentai - Aprendendo Hentai do Princípio

Publicação da NewPOP
O mercado brasileiro de mangá tem sua grande atenção para duas editoras, a Panini e a JBC. Tinha a Conrad também, mas hoje já não tem a mesma evidência dos “primórdios”.

Com essa dose dupla, há uma terceira com ares “alternativos”, digamos assim. E ela é a NewPOP! A editora tá com seu tempo em atividade, traz títulos mais reconhecidos vez ou outra. Contudo no geral tá mais pra fora do lugar-comum da dupla poderosa e opressora………….

Se você porventura tem algum preconceito com a NewPOP, fique sabendo que vale muito dar uma olhada no catálogo, ela inclusive tem muitos títulos curtos, de 1 único volume ou aproximado.

Ainda que no geral sejam nomes mais desconhecidos, isso é razão maior pra você conferir. Veja a capa que te agrada e passe o mangá no dinheiro, débito, crédito, pix etc.




A Estrela do Hentai (wtf?)
Sim, o nome é esse!
Esse mangá, se você der uma pesquisada, vai ver que ele é recomendado no geral. Certamente atraiu a curiosidade de nerdaiada, embora não pareça ter qualquer coisa imprópria. As imagens da capa parecem algo cômico sem muita malícia, uma mistura de erotismo com o desenho bem-feito e algum formato boboca.

Antes de partir para o que seria essa tal Estrela do Hentai vamos falar um pouco sobre o gênero, que quem sabe, até novas gerações nem saibam o que é. Os tempos hoje estão mudados!




Hentai
Bom, em tempos idos, havia uma certa facilidade/ou dificuldade para algumas coisas. Hoje é tudo pela internet e muitas vezes você tem que ir atrás pra saber o que é.

Nos tempos passados, tivemos febre de desenho japonês. E, pra você bem mais jovem, antigamente existia uma coisa chamada banca de revista. As bancas estavam na esquina mais próxima de sua casa e eram vendidas umas coisas chamadas revistas.

As revistas eram como se fossem os sites de hoje, tinha várias. De notícia, história em quadrinho, revista para o público feminino etc.

Mas também tinha revista em algum lugar que certamente você ia ver, ainda que involuntariamente, do gênero 18 Anos. Uma das mais famosas era a Playboy, marca até hoje lembrada e feita em escala global. Era um sonho da molecada poder ter uma dessas e ver um pouco de moita em áreas onde tem uma calcinha e calça comprida.


Uma revista chamada Hentai
Pois bem, Playboy era só a ponta do iceberg e até incentivada pela tradicional família brasileira. Nessa sessão da banca também haviam outras publicações, algumas mais descaradas. E não dificilmente você encontrava a palavra Hentai.

Sem entrar em detalhes sobre essas publicações, a palavra Hentai era algo que você achava vez ou outra. E ainda com desenhos de gatas gostosas no estilo famoso anime. Isso só a capa, tá? Se quisesse ver mais tinha que comprar.

Esse formato deve ter “inspirado” bastante os meninos novinhos, mesmo que nem tenham adquirido a revista. Afinal, pra levar uma dessa, era preciso de coragem.

O passo a passo era o seguinte:
1 - Dar uma conferida no recinto, pra ver se não tinha ninguém conhecido.
2 - Criar coragem de pegar na revista com o dono da banca olhando.
3 - Levar a revista até o dono da banca (sempre conferindo e com medo de ter alguém conhecido)
4 - Sacar o dinheiro.
5 - Mais uma olhada pra garantir que não tem ninguém.
6 - Por fim, ficar olhando pro cara da banca te encarando por levar uma safadeza dessa.
7 - Depois de adquirido, dar um jeito de esconder a revista até levar pra um lugar mais seguro na casa (este passo era importante, já que a sacola provavelmente é transparente, até esse momento você já deve ter rezado uns 10 Pai Nosso pra não encontrar ninguém conhecido)
8 - Chegando em casa, finalmente, certamente o sujeito ia pro banheiro dar uma conferida no material (nem invente de sujar algo que deu tanto trabalho)

Calcule seu Poder Virgem😂😂😂😂😂

Gênero Hentai
Bom, os japas são até adiantados pra isso, pois eles fabricam esse conteúdo pornô em forma de desenho. Algo atípico para a produção ocidental. E não é só desenho, eles fazem animação.

Essas revistas da banca geralmente vinham coisa explícita. Mas se você se aventurar um pouco nessa história, aqui no país tivemos muito desenho nacional, ainda que disfarçado. Nada mais era do que uma forma dos quadrinistas exercerem suas profissões e ganharem um trocadinho. Inclusive alguns adotavam nomes falsos e até saíram do anonimato depois, entrando num meio mais “familiar”.

O gênero mangá hentai, vindo de fato lá de fora, já foi lançado algumas vezes por aqui e por editoras renomadas. Mas pra quem tava animado pra ver um negócio bem melecado, provavelmente se deparou com um spin-off de Star Wars. Pirocas? Sabre de luz! Xoxota? Uma luz no fim do túnel!🤣🤣🤣🤣🤣🤣 Ainda dava pra ver o derrière (talvez sem cúzin) e aqueles peitos bunitos! E só!

Esses hentais que saíram oficialmente dava pra ver que tinham uma preocupação com história, não era só o vapt-vupt. Tinham naturalmente o teor de erotismo. Apenas davam essas luzes estelares que podiam frustrar quem queria ter uma visão mais educativa do corpo humano.

Algo meio cômico também é que parece que no Japão alguns pornôs (de gente mesmo) também são “censurados” kkkkkkkk (coitados dos japas). Caso já tenha se aventurado nesse submundo cúrioso, talvez tenha visto algumas imagens onde pirocas e xerecas são simplesmente pixelizadas. Então fica sempre esse ar de mistério.

Bom, essas curiosidades sobre esse lado pornográfico do Japão são simplesmente pra você ter uma ideia do que acontece por lá. Porque elas vão ser abordadas de forma hilariante na história A Estrela do Hentai, sim, tudo isso dito vai ser explorado nesses 2 volumes.
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A Estrela do Hentai - Aprendendo Hentai do Princípio
Vamos ao mangá!

- Prévia: é conteúdo impróprio? É mangá de comédia?
Esse mangá vem normalmente lacrado, tem um selo 18 Anos, com aviso de Hentai. Porém pra você que ainda tá na dúvida, ele tem conteúdo impróprio sim. A safadeza maior só vai aparecer no final, com o autor conseguindo fazer sua história de modo satisfatório. Porém no geral o mangá é mais voltado pra comédia. Diga-se de passagem, uma excelente comédia! Mesmo assim é válido esse aviso de 18 anos, ainda que possa gerar dúvida pela capa, que não entrega muita coisa.




A história
- O mangá trabalha a metalinguagem, o protagonista é o próprio autor, que logo no início é chamado atenção por não adotar um pseudônimo. O seu pseudônimo termina virando Verme Desprezível pela mulher misteriosa que vai acompanhá-lo e guiá-lo na jornada de conseguir sair da pindaíba e lançar um hentão maroto!

- Na história o autor começa frustrado por não conseguir ter sucesso no círculo normal de mangá e termina querendo se aventurar nesse ramo “alternativo”.

- O autor começa na casa dos 30 anos e termina chegando na faixa dos 40, e virgem! Ele diz que suas únicas namoradas são a punheta e pornografia.

- O desenho que ele pensa em entregar pras editoras é HORROROSO! Provavelmente um aluno do Fundamental consegue algo melhor.

- Uma mulher misteriosa que vai acompanhá-lo por toda a história é que vai dar dicas de como ele pode virar A Estrela do Hentai. Essa mulher parece uma editora dando os pitacos, mas nunca se diz quem ela é, e muito menos de onde ela apareceu.

- O desenho que ele idealizou se chama “Aquilo da Ayako”. É o sonho dele publicar essa história.

- Esse é o plot que vai se desenvolver comicamente em apenas 2 edições. Mas são 2 edições encorpadas.
Só 2 volumes. Não tem desculpa!


Elementos
- O mangá se distingue nas 2 edições. Na número 1 há muito bastidor, o que seria necessário pra fazer uma boa história de hentai.

- Chega a ser dividido por tópico. Como fazer uma boa bunda, peito e até a b#ceta. Não só isso, bem como criar expectativa para que o leitor consuma a história, para que ele fique curioso pra virar a página. E outros.

- Na número 2 esse lado de bastidor fica um pouco de lado e o foco é principalmente história, há uma narração mais comum. Incluindo personagens diversos.

- A história vai culminar com o protagonista chegando ao nível Estrela do Hentai, alcançando seu objetivo mostrado logo no início.




Personagens
Como se trata de um mangá curtinho, são poucos. Então aqui alguns (ou, quem sabe, todos).
Verme Desprezível é o protagonista (ou nem tanto)
- Morihito Kanehira/Verme Desprezível: note que é o nome do próprio autor do mangá kkkkk. Seu grande objetivo de vida, e já chegando aos 40, é se tornar um autor de sucesso nos meios do hentão. A história que pretende publicar é “Aquilo de Ayako”.

- Mulher misteriosa: essa mulher surge do nada logo no início e gosta de dar uma bronca no Verme Desprezível. Mas é uma bronca pra construir. Não se sabe nada a seu respeito, nem seu nome. Quem seria ela, afinal?
Mestre John é o cara! Seria uma honra ser seu discípulo
- Professor John: um cachorro (?) que é uma verdadeira lenda dos mangás adultos. Sabe o Akira Toriyama de Dragon Ball? Professor John seria o equivalente nesse gênero alternativo.

- Kobayashi: pra encerrar, Kobayashi seria uma espécie vilão, você vai precisar ler pra saber o porquê. Ele conseguiu fama no ramo, mas parece que não conseguiu de maneira muito correta. Foi discípulo do Mestre John.
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Vale a pena ler A Estrela do Hentai?
VALE E MUITO!

Sendo no formato mais alternativo, não estando nas grandes evidências de editoras que quase fazem um monopólio, A Estrela do Hentai é uma dica das boas, e muito boa! Mostrando um pouco desse meio que provavelmente habitou o imaginário juvenil. Não só desse formato, mas um pouco das produções do quadrinho japonês. O mangá mostra de fato como seria feita uma publicação, tendo que idealizar a história, colocar no papel, a equipe por trás.

É RECOMENDADO BASTANTE!
A Estrela do Hentai é um ótimo título de comédia mostrando bastidores de mangá/hentai. Um verdadeiro achado que tá valendo muito a leitura! Recomendação!

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