Tarot Café (manhwa)

1. E não, essa não é a Pamela

Nos tempos saudosos e produtivos e baratos das bancas houve uma cacetada de títulos. Você simplesmente ia lá e lá estavam os mais diversos, inclusive aqueles que você não fazia ideia do que podia ser.

Esses títulos eventualmente você levava e quando visse já tava com a coleção completa em casa.

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Um gênero que surgiu além dos famosos mangás foram os manhwas, quadrinhos coreanos.
Não dá muito pra comparar com os japoneses, mas quem porventura comprou é provável que tenha gostado!😏

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Nesses títulos aleatórios que tavam na banca uma editora desconhecida apareceu, era a Lumus. Trouxe o gibi de sucesso Priest e outro chamado Planet Blood. Ambos coreanos.
Após um tempo surgiu uma parceria com outra editora nova, a NewPOP - a NewPOP inclusive segue firme e forte!


TAROT CAFÉ - Lançamento
A parceria NewPOP e Lumus rendeu esse manhwa chamado Tarot Café. Não foi nenhum título “ooooh famosão”. Mas foi daqueles que porventura fisgou alguém e esse alguém tem apreço.
Na época das bancas eram quase que vomitadas as revistas e portanto muitas aleatórias e sem grande comunidade. Não dá pra comparar com um CDZ ou Dragon Ball, por exemplo.

Pamela tem algum problema pra resolver e parece que já se apaixonou. Mas será que alguém também não ficou caído por ela?

Mas sobre o que é esse TAROT CAFÉ?
A sinopse é simples. Pamela possui um estabelecimento e trabalha com Tarô. Mas depois de um certo horário (no horário de folga?) recebe clientes extraordinários, seres que têm algum envolvimento com o sobrenatural. Exemplos: fadas, lobisomens e outros.

É BOM?
É bom sim! O título teve seu sucesso, ainda que mais pro “underground” (digamos). A história nos seus 7 volumes consegue entregar uma boa narração.

A TRAMA/CARACTERÍSTICAS
Pamela tem algum problema e tenta resolver ao longo da história. Seu atendimento extraordinário é pra pegar as contas do colar de Berial.

Nesse atendimento os mais diversos seres e casos.

A autora fez um excelente trabalho de pegar lendas diferentes pra inserir nas histórias. Algumas dessas lendas nem são tão lembradas do público geral. Pra citar um exemplo, há um conto sobre um pacto que celebridades fizeram pra ter sucesso como artistas (mas não é o Diabo). São histórias saborosas!
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Como característica, o estilo de desenho, muitos personagens são andróginos (quase todos). A trama possui personagens gays.
Formato muitas vezes associado ao público feminino, mas deixa de neura e leia, que é bom!
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Também tem aquele humor besta de mangá, desenhos cabeçudos, dando risadinha. Ainda assim continua um bom título!

TÁ VALENDO
Tarot Café infelizmente é do tipo “underground”, pelo menos em teoria. É agradável mas nem por isso você vai encontrar gente falando sobre.
Pro povo da banca ou foi fisgado pelo anúncio, guarda com carinho.
Se você tiver curioso e busca uma dica de quadrinho jovem esta é mais do que válida! Quem sabe não encontra por aí no desapego?

Vale a leitura! A obra faz referências a histórias clássicas. É bom demais!

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