Street Fighter II: Victory
Ótimo!🤙🏻 |
Street Fighter é uma série de sucesso nos videogames. A franquia teve o privilégio de estar numa época em que console era acessível. Sim, era muito acessível!
Nos anos 1990 você podia ter um videogame sem precisar de conexão com internet. Era só ligar na tomada e jogar. E no caso de não possuir o videogame, muita gente apenas comprava pra alugar um tempo, com precinho - 1 hora, meia hora.
Street Fighter podia ser encontrado em console, mas ia além. Era um dos títulos encontrados nos fliperamas, plataformas na próxima esquina.
O fliperama tinha até um quê a mais, pois ficava exposto com uma demonstração do que podia vir.
O sucesso de Ryu e Ken pôde ser visto nos infinitos títulos da época e que até hoje são produzidos.
Street Fighter II: The World Warrior (videogame)
Este foi o primeiro com o formato que consagrou o jogo. Pode parecer estranho, mas existiu um jogo anterior. E que se você pesquisar era bem rude.
Então é daí que vem o anime!🤔
E não, não existe o primeiro Street Fighter da série animada. O II é o primeiro!
Street Fighter II: Victory (vamos ao anime!)
Com o sucesso nada melhor que os próprios japoneses fazerem uma série - e boa por sinal!
Naquele frisson dos anos 1990 um anime chamou atenção.
Street Fighter foi tão bem na época que além dos videogames vieram uma série animada americana, um live action também americano, mais a série e um filme animados japoneses.
As produções americanas até hoje são vistas de maneira torta. Mas as animações japonesas são muito elogiadas!
A série e o filme japoneses ganharam popularidade pela exibição na tv aberta. Principalmente a série - o filme passava uma vez ou outra!
Nessa época ainda não tinha acontecido a explosão nipônica, então para muitos era algo meio que “alternativo”, dava pra notar a diferença.
Nessa época ainda passaram outros no estilo “olhos grandes”, que chamavam atenção mesmo pra quem não quisesse. Alguns títulos: Dragon Ball (quando crianças) e Guerreiras Mágicas.
Um dos atrativos era a qualidade, como um pouco de violência e eventualmente uma cena safadenha.
Street Fighter II V entrou no imaginário popular com a cena da Cammy usando o crucifixo. Ou a calcinha da Chun-Li na luta com o Bison. E se você estava esperando o banho, vade-retro! Isso é em Street Fighter II - O Filme.
Street Fighter II: Victory - A trama
O anime é bem construído pois foca no início. Serve como ponto de partida, e o final não deixa ponta solta:
Inicia com Ryu se deslocando do Japão para os EUA a pedido de seu amigo Ken.
Os dois possuem gosto por luta e já haviam treinado juntos quando mais jovens.
Após levarem uma surra de Guile decidem sair mundo afora pra aprimorar as habilidades.
Isso não é nem um pouco difícil pois o Ken é o cara! Reza a lenda que ele usa dinheiro como papel higiênico!
Como no videogame a ideia é explorar o mundo, viajam pelo globo, mostrando bons ambientes.
Por retratar o início, Ryu, Ken e Chun-Li estão quase que no modo amador, com aparência bem jovem.
Desenvolve também a técnica sinônimo do jogo, Hadouken. Os dois rapazes não sabem e durante toda a série ambos vão descobrindo, especialmente o Ryu.
- Personagens ótimos!:Ryu é o típico protagonista: bondoso e só pensa em luta
1 - Ryu: jovem entusiasta da luta e protagonista. É o centro das atenções.
Ken é rico e não dispensa suas regalias. Também é mostrado como paquerador
2 - Ken: amigo de Ryu. É o herdeiro da família ricaça Masters. O cara pode comprar tudo, e ainda é retratado como um bon-vivant que facilmente seduz mulheres.
Chun-Li surge como guia turística quando Ryu e Ken chegam à China
3 - Chun-Li: jovem amiga dos rapazes, é mostrado uma espécie de queda pelo Ken, ou o contrário (o Ryu é bobão!). É filha de investigador chinês que trabalha contra o tráfico de drogas.
M. Bison foi o vilão perfeito! Tem comportamento estranho, não se expressa muito e é mau!
4 - Bison: o inimigo e último chefão de alguns jogos antigos. Se tem uma coisa melhor que o protagonista é o vilão. E aqui fizeram jus! O cara é uma espécie de Darth Vader. Não se tem muitas informações sobre ele, mas comanda a Shadaloo, organização criminosa que move grande quantidade de dinheiro, e misteriosamente investe na Amazônia (pena que o Blanka não apareceu!😢).
Basicamente são esses, outros também surgem obviamente, como o Zangief, Vega, Dhalsim etc.
- Elementos:
Conta com bons elementos, as lutas (dã!); narrativa; desenvolvimento, trama e conclusão.
Também não vá esperando a porrada frenética do jogo. As brigas acontecem, mas não aguarde um episódio com fight do início ao fim. Foi feito pra se olhar os diálogos, ambientes e curtir sem pressa!
- Conclusão
A série conclui de maneira perfeita todos os seus episódios. Pelo formato diferente, fizeram algo satisfatório e fechado - o jogo tá aí pra toda eternidade.
A série foi feita de maneira única, o final encerra, mas pode haver continuação (ninguém pediu, então talvez não façam - melhor não!).
Este anime é muito bom! Há informações de que esta série se usou muito de “licenças poéticas” (pouco fiel ao jogo). Mas isso é o de menos! Dá pra assistir e curtir, pois tem muitos bons momentos e foi uma das melhores adaptações já feitas. Tá valendo!
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