Miyuki-chan no País das Maravilhas

O mangá vem com advertência de "Proibido para menores de 16 anos". Mas quem diria?
O boom pelo lançamento do filme Alice no País das Maravilhas, de Tim Burton, trouxe uma chuva de produtos. Em especial de leitura, quadrinhos e livros.

A Alice sempre foi um clássico. Até então era lembrada pela geração dos anos 1990 pelo desenho da Disney que podia ser visto em VHS. Embora já fosse antigo praquele período, essa animação eternizou, pra quem não leu o livro, e até pra quem leu, o imaginário da personagem.

Como se trata de um clássico, sempre foram feitos as mais diversas adaptações, filmes, antes mesmo da Disney, ilustrações etc. É o caso de Miyuki-chan no País das Maravilhas. Não é uma edição originalmente recente pra época que foi lançado a produção do Tim Burton. Mas pegando o embalo, a JBC publicou.

O Japão tem um avanço nas mídias. Desenhos, quadrinhos são facilmente desdobrados nos mais diversos gêneros. Muitas vezes não tem medo de explorar as possibilidades.

Miyuki-chan no País das Maravilhas é do selo CLAMP, um grupo de autoras que fazem mangás para um público não masculino. Alguns são bem famosos fora do Japão: Sakura Card Captors, Guerreiras Mágicas de Rayearth.

Este mangá tem lindos traços. E a história é um pouco “safadinha”. O roteiro não é elaborado, leitura pra distração, sem seriedade alguma.

Basicamente a Miyuki-chan vive num loop com o título da história, seja no País das Maravilhas, trabalho e outros.

A protagonista-título é como se fosse a Alice. Mas por ser totalmente sem compromisso, não espere viagens alucinantes, indagações e esse monte de chatice. O que acontece, mesmo sendo da CLAMP (público-alvo não masculino) são cenas descabidas, com um humor sacana!😁😁😁😁

A heroína está em uma história que não há um homem sequer. E as roupas parecem se desfazer com o simples ato de respirar!😂😂😂😂

As personagens além da Miyuki-chan, são as representações de todos que você já conhece da história de Alice. A lagarta, o chapeleiro e outros. As moças/mulheres estão com uma fantasia no estilo que aparecem em vários animes.

O gênero neste caso parece ser do público feminino. Mas com cenas um pouco gays entre moças. Não é nada demais.

Se você for pesquisar, os japoneses abordam as mais diversos vertentes. Romances gays para o público feminino, tanto relacionamentos entre meninos quanto entre meninas e outros.

A CLAMP pelo menos no Brasil nunca teve muita separação de gênero. Aqui já foi muito bem acolhida tanto pelo público masculino quanto feminino. É só ver alguns títulos bem famosos, que quando chegaram era desconhecida essa distinção pra cada alvo. Não davam a mínima pra diferença de gênero.

Miyuki-chan, embora seja do famoso grupo, deve agradar bastante o público masculino daqui. Um efeito reverso.

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