Universo Fictício

Homenagem à nerdice. É uma propaganda da ComicCon Experience (CCXP). Deve ser deixada de lado essa propaganda. O importante é desfrutar a aventura dessa revista. Há uma atenção especial ao pai do Cascão. Começa com ele sentindo falta do filho, pois havia um jogo de futebol que iam assistir. E então vai à CCXP atrás do garoto. Vem com referências ao mundo nerd no geral, quadrinho, videogame, literatura e outros. Os personagens corriqueiros aparecem, com suas características, demonstrando muito apreço à cultura pop. E um pouco histéricos (o que acontece com frequência na TMJ). O pai do Cascão não tem muito interesse nessas coisas. Mas até os que dizem não gostar de nerdice em alguma hora acabam surpreendendo os outros. Tem um momento nessa revista épico! Quando o Cascão e seu pai fazem uma cena de Star Wars. Só essa parte já vale a leitura. Embora possa ser levada como incentivo ao consumo, como ocorre em quase todo lugar no mundo. Esse gibi pode ser visto apenas como uma pe

Considerado por muitos a maior obra de Machado de Assis. Este, por sinal, muitas vezes considerado o maior escritor brasileiro. Dom Casmurro é boa leitura e reflexiva. A Editora Ática fez uma ótima edição, cheia de notas explicativas, e ainda tem como introdução um pouco de uma estudiosa de um país da língua inglesa, que considera essa obra o “Otelo brasileiro”. Isso pra situar a relevância do autor. Infelizmente essa publicação da Editora Ática não está mais à venda. E também um problema seu é não possuir um bom encadernamento, coisa comum em edições antigas, sendo facilmente desgastado pelo uso. A história começa com Bentinho, o protagonista, explicando o apelido de Dom Casmurro. Ele estava em um trem e por não ter dado atenção a um jovem muito empolgado recitando um poema de própria autoria, acabou dando a alcunha de Casmurro. O Dom veio pelos colegas. O tempo presente já é a velhice do personagem. Ele explica que construiu uma casa idêntica a da sua juventude, e ainda coloco

Personagem diferente da Turma da Mônica (trocadilho?), ganhou essa edição especial pra contar um pouco do seu universo. Do Contra (DC) já é conhecido, embora geralmente seja visto com olhos tortos pelos outros da turma, ele é um personagem bom. Em TMJ existe uma rixa sua contra o Cebola, ambos disputam a bela protagonista Mônica, e a Mônica também fica dividida entre os dois. DC é bem mais maduro mas tem suas “esquisitices”. Nessa aventura, que vale muito a pena, há uma crítica contra o consumismo cego pelo que está em moda. A história fala sobre “um filme que todo mundo tem que ver”, mais especificamente é uma paródia aos filmes da Marvel, mais especificamente ao Homem de Ferro. DC não acredita ser obrigado ver essa produção. Por sinal só ele não tem interesse, todo mundo vive idolatrando o personagem, o ator, qualquer coisa relacionada ao tal do “Homem de Ferro”. Era preciso comprar todos os produtos. A história é essa. No final dela, que vem dividida em duas edições, uma palavra do

História reflexiva da TMJ com um tema que muitas vezes é tratado com desprezo ou ironia. Ainda é um tabu. Dessa vez temos como protagonista o namorado da Magali, Quim. É uma história triste mas felizmente termina bem. Quim está indo um pouco mal com os amigos no futebol e termina levando vários puxões de orelha, ficando um pouco pra baixo. Então ele percebe que o futebol não é muito seu lugar. Andando pela rua recebe um panfleto sobre um curso de culinária. Fica muito contente afinal tem habilidade no ramo, principalmente na padaria, que é um negócio da sua família.  Só não esperava que fosse ser tratado com tanto descaso pelos “colegas”, incluindo o professor, que ficava fazendo vista grossa. Logo que chega os alunos são todos bem sucedidos, filhos de pessoas importantes na cozinha, sendo inclusive descendentes de outros países. Quim é humilde e só tem negócio como padeiro. O que já começa a ser motivo de chacota. Eles ficam torturando o garoto e ele começa a agir de forma estran

Livro indispensável para amantes de literatura fantástica. Completo, não deixa nada a desejar. O século XIX do título foi um período de mudanças e descobertas na História, então caminhava-se para um lado muito racional e científico. Esses contos vêm colocar em dúvida, ou explicar, ou simplesmente contar algo para o público, prendendo o indivíduo. Essa obra não tem pretensão de querer vender e sim conquistar a plateia. É uma excelente leitura! Daquelas que você começa e não deseja o fim. Reza a lenda que esses contos foram escolhidos pelo Italo Calvino para um série de televisão italiana. Onde está essa série????? Pois os contos são da mais alta qualidade!!!! O autor, Italo Calvino, inicia falando ter sido chamado para escolher as histórias dessa bendita série. E fala um pouco dos quesitos, e também da sua divisão do livro em duas partes, segundo afirma são dois gêneros de contos. Cada conto tem uma palavra do organizador, explicando e mostrando a razão de tê-lo escolhido. Tem aut