Brincando de matar monstros - Por que as crianças precisam de fantasia, videogames e violência de faz-de-conta
Porém se você viveu aquela época, ou queira abrir um pouco a mente sobre violência na cultura pop esse livro é recomendado. Ele começa de maneira categórica, dizendo que mídia violenta não é nociva. Contudo depois dialoga mais, dizendo que o entretenimento não influencia, e, pelo contrário, faz bem. O começo desanima um pouco pois o escritor parece impor sua opinião. Mas se você continuar a leitura poderá gostar, ele passa a ser mais flexível e cita exemplos e situações. O autor menciona a cultura pop de maneira geral, pra ser mais exato até os anos 2000. Telettubies, Dragon Ball, Eminem, Britney Spears e outros que com certeza fizeram parte da vida de muitos jovens.
Atualmente parece haver um efeito reverso. Existe uma certa divulgação da comunidade gamer, e eventos nerds também que já aparecem até na TV aberta. Antigamente era algo mais fechado e menos social. Há uma moda nos dias de hoje.
Gerard Jones, que era roteirista de quadrinho, foi pego com pornografia infantil nos Estados Unidos. No entanto o livro veio antes e ele tinha fama pela sua profissão de escrever. Mas “Brincando de matar monstros” não tem nada a ver com isso, embora possa ser estranho ver uma notícia dessas e ler o livro, ou qualquer obra dele. Porém separando os fatos, vale a pena dar uma conferida.
Os jovens atuais talvez não sintam atração pelo livro. Ainda mais que a cultura pop veio mudando, como os jogos, que hoje são outros. Contudo se houver um pouco de curiosidade por aquela época, é boa leitura. E falando mais uma vez, para quem curtiu cultura pop até início dos anos 2000 e ficou intrigado com discussões a respeito da influência dos games, ou até ouviu falar das mensagens subliminares e diversas críticas a respeito da cultura jovem em geral, e ainda assim curtia ela, seria bom dar uma verificada.
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