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Mostrando postagens de março, 2018

Brincando de matar monstros - Por que as crianças precisam de fantasia, videogames e violência de faz-de-conta

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Excelente livro escrito por Gerard Jones. Afinal a mídia pode fazer com que uma pessoa cometa crimes? Abordando um tema que hoje não é muito discutido. Sim, houve uma época que falavam muito da violência de videogames (principalmente) e em uma escala um pouco abaixo os filmes e depois os quadrinhos e cultura pop em geral. Ainda mais pelo caso de Columbine, em que os jovens eram grandes fãs do jogo Doom. E haviam pérolas como o game Carmageddon. Esse tempo talvez já tenha passado, hoje falam mais sobre bullying, psicológico e outros. Porém se você viveu aquela época, ou queira abrir um pouco a mente sobre violência na cultura pop esse livro é recomendado. Ele começa de maneira categórica, dizendo que mídia violenta não é nociva. Contudo depois dialoga mais, dizendo que o entretenimento não influencia, e, pelo contrário, faz bem. O começo desanima um pouco pois o escritor parece impor sua opinião. Mas se você continuar a leitura poderá gostar, ele passa a ser mais flexível e cita exe

A ditadura da moda

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Conta a história de Ludmila, filha de militantes durante o período da Ditadura Militar no Brasil. Parece misturar ficção com realidade mas em vídeos a escritora disse que isso não acontece. Quando vemos na aba do livro que a história de Nina Lemos assemelha-se a da protagonista, pensamos em algo autobiográfico. Contém muita dose de humor. E é interessante ver a personagem se desdobrar. O desfecho é bem “maluco” por sinal. Outro fator muito divertido é a época em que se passa, anos 2000. Quem viveu aquele período vai achar engraçado que coisas daquela época hoje são totalmente datadas: Orkut, IPod, MSN… desse ponto é muito bom relembrar os velhos tempos. Esse livro diz de uma maneira bem inconsequente temas como loucura, relacionamentos, trabalho. Pra alguns talvez seja chato, mas se houver identificação com qualquer dos temas apresentados, anos 2000, temas inconsequentes, a leitura pode ser interessante. Sem contar que traz o espírito da editora Conrad, portanto é indispensável p